Raças de cachorro que não são bons nadadores

Raças de cachorro que não são bons nadadores

Alguns cachorros adoram brincar e se divertir na água, já outros fogem de qualquer respingo. Alguns cães também são fãs de piscina e não podem ver uma que já querem nadar. Apesar de gostar de brincar na água ou não, o fato é que depende de animal para animal. Os cachorros de algumas raças tendem a ser melhores nadadores do que de outras. Basset Hound, Buldogue, Pug e Daschund são algumas das raças que precisam de um cuidado maior e atenção sempre que forem brincar na água.  O uso de um colete salva-vidas é quase indispensável: 1 – Basset Hound O problema dos cães desta raça com a natação se dá por conta do seu corpo. Sua estrutura óssea densa, cabeça grande, torso longo e grosso e patas desproporcionalmente curtas tornam a natação mais difícil para esses animais. Além disso, suas orelhas grandes e compridas acumulam água com mais facilidade, fornecendo o ambiente perfeito para a proliferação de fungos e bactérias causadoras de infecções. 2 – Buldogue Apesar de ser comum vídeos pela internet mostrando Buldogues surfistas, esses cães não são bons nadadores. Além de terem os mesmos problemas de cabeça grande, corpos densos e pernas curtas que os cães da raça Basset Hound, os Buldogues são braquicefálicos e mais propensos a apresentarem dificuldades respiratórias, o que pode ser ainda mais forte durante as atividades físicas. As brincadeiras na água e a natação podem exigir um esforço excessivo desses cães e eles também podem acabar inalando água. Essas duas coisas podem trazer muitos problemas para esses animais de focinho curto. Se o clima estiver quente, a situação é ainda pior. Além de usar colete salva-vidas, esses cães precisam ser monitorados de perto sempre que estiverem na água. 3 – Pug Os cães da raça Pug são como pequenos Buldogues, eles apresentam as mesmas características corporais. Também braquicefálicos, eles possuem nariz curto, narinas estreitas e um palato mole alongado, o que pode bloquear as vias aéreas durante o exercício ou uma agitação. Se entrarem na água, esses cachorros devem ser monitorados de perto e com muita atenção. Para eles o uso do colete salva-vidas também é obrigatório. 4 – Dachshund Apesar de gostarem bastante de correr e se exercitar, não é muito indicado que os cães dessa raça façam isso na água. Eles são leves e têm focinho mais alongado, porém, por terem patas curtas e corpo comprido eles precisam fazer um esforço muito grande para nadar. Para estes pequenos, o esforço excessivo na água pode deixá-los fracos rapidamente e acabar causando um afogamento, mesmo no rasinho. Como gostam de correr e pular bastante, é importante não deixar esses cachorros sozinhos e sem supervisão em uma área onde existe piscina, lago, fonte ou qualquer outro espaço com água parada que possa trazer perigo para eles. Em caso de dúvidas sobre os cuidados que é preciso ter com o seu animal antes de levá-lo para brincar na água, o mais indicado é conversar com um médico veterinário. Se o seu cachorro apresentar alguma mudança de comportamento ou problema de saúde após brincar na água, leve-o imediatamente a uma clínica veterinária.   Fonte: I Heart Dogs

SAIBA TUDO SOBRE DOAÇÃO DE SANGUE ANIMAL

SAIBA TUDO SOBRE DOAÇÃO DE SANGUE ANIMAL

Todo mundo sabe que doar sangue pode salvar vidas, além de ser um ato de amor e solidariedade a quem necessita de ajuda. Por este motivo, resolvemos falar mais um pouco sobre este assunto. A transfusão é um procedimento realizado em casos emergenciais e tenta corrigir uma anemia ou disfunção sanguínea severa. As principais indicações para a realização de uma transfusão são: Acidentes ofídicos (picadas por animais peçonhentos como cobras); Atropelamentos; Doenças transmitidas pelo carrapato; Insuficiência renal; Pancreatite; Intoxicações; Coagulopatias (incluem distúrbios de coagulação e hemorragia. Nas hemorragias, o sangue não coagula rápido o suficiente, resultando em um sangramento contínuo ou excessivo. Nos distúrbios de coagulação, o sangue coagula muito rápido e pode resultar na formação de coágulos nas veias ou artérias. Assim como acontece nos bancos de sangue humano, os bancos de sangue animal também sofrem com a falta de doadores. Muitas vezes, o animal morre por não ter sangue a disposição para transfusão. Critérios para realizar a doação de sangue             Cachorros: Saudável; Calmo; Peso superior a 30 kg (alguns médicos veterinários recomendam 25 kg, outros 27 kg); Idade entre 1 e 8 anos (alguns médicos veterinários vão dizer entre 2 e 7 anos); Sem doenças infecciosas; Vacinado e desparasitado; Não tomar qualquer medicação além dos desparasitantes; Sem história de doença grave; Não apresentar sopro cardíaco; Não ter recebido transfusão de sangue; Não ser obeso; No caso das fêmeas, não podem estar prenhes; Não podem estar no cio; Não tenha tido carrapatos recentemente e serem negativos para hemoparasitoses (doença do carrapato).  Gatos: Saudável; Calmo; Peso superior a 3,5 kg (alguns médicos veterinários recomendam 4kg, outros 5kg); Idade entre 1 e 8 anos (alguns médicos veterinários vão dizer entre 2 e 7 anos); Ter criação totalmente indoor (gatos sem acesso a rua); Apenas alimentado com dieta comercial; Sem doenças infecciosas; Vacinado e desparasitado; Não tomar qualquer medicação além dos desparasitantes; Sem história de doença grave; Não apresentar sopro cardíaco; Não ter recebido transfusão de sangue; Não ser obeso; No caso das fêmeas, não podem estar prenhes; Não podem estar no cio; Não podem ser Fiv ou Felv positivo. Benefícios para o animal doador As clínicas que realizam a coleta, colhem uma amostra e são feitos diversos exames e os responsáveis podem pegar os resultados depois, ou seja, além de ajudar um outro peludinho, você ganha um check-up para garantir a saúde do seu pequeno. Processo da doação O processo todo costuma girar em torno de 15 minutos. Em cães é retirada uma média de 450 ml de sangue já nos gatos gira em torno de 20 a 40 ml. A doação é totalmente indolor, e pode ser feita a cada 3 meses sem riscos ao animal. Efeitos colaterais O único efeito colateral que pode acontecer é bastante superficial e não dura mais do que 1 dia. Devido a retirada de sangue, o pet pode ficar mais molinho ou um pouco fraco. Isso é perfeitamente normal e passa bem rápido, mas não é comum. Se o seu animal apresentar desânimo, ficar enjoadinho ou aparentar fraqueza, basta que ele descanse e se alimente normalmente. Não esqueça de enchê-lo de beijos e afagos! Ele vai ficar bem! Curiosidades Os gatos podem pertencer a três grupos ou tipos sanguíneos, e os cães a seis grupos ou tipos sanguíneos. No caso dos gatos, os grupos são divididos em tipo A, tipo B e tipo AB. O grupo A é o mais comum e os animais pertencentes a esse tipo correspondem a uma parcela entre 73 e 99,7% dos casos veterinários. O grupo B abrange a parcela de 0,3 a 26% e o grupo AB pode ocorrer em até 9,7% da população felina. Diferentemente do que acontece com os cães, o risco de reação na primeira transfusão é muito alto e por isso é necessário realizar testes de compatibilidade e/ou tipagem sanguínea antes da primeira transfusão. No caso dos cães, já foram catalogados mais de 20 grupos sanguíneos caninos, porém apenas seis DEA (sigla em inglês para Dog Eritrocyte Antigen, ou “Antígeno Eritrocitário Canino”) apresentam importância na medicina transfusional (DEA 1.1, 1.2, 3, 4, 5 e 7). Dentre esses, o DEA 1.1, 1.2 e 7 são os que apresentam maior risco de reação hemolítica, com maior ênfase aos DEA 1.1 e 1.2. Os cães podem expressar mais de um antígeno na superfície de suas hemácias, ou seja, eles podem apresentar antígenos DEA 1.1 e 7, sendo, portanto, DEA 1.1 e 7 positivos. Cães de uma mesma raça podem ter tipos sanguíneos diferentes, assim como cães de raças diferentes podem ter o mesmo tipo. Armazenagem do sangue A coleta é realizada em bolsas de sangue contendo uma solução anticoagulante CPDA1. Esse produto é chamado de sangue total refrigerado e tem validade de até 35 dias se armazenado de 1 a 8oC. O sangue também pode ser centrifugado e processado logo após a coleta e gerar até 3 hemocomponentes distintos: o concentrado de hemácias, que também tem validade de até 35 dias; o concentrado de plaquetas, que tem validade de até 5 dias; e o plasma fresco congelado, que, quando armazenado a -18oC, é válido por até 1 ano. Por isso a importância em realizar doações periódicas, o sangue tem uma validade pequena e os animais que precisam de doação por vezes vem a falecer por falta de doadores. Onde doar Seguem alguns lugares que realizam coletas: São Paulo Hospital Veterinário da Universitário Anhembi Morumbi; HOVET – Hospital Veterinário da USP Site: fmvz.usp.br/hospital-veterinario Hemovet – Laboratório e Centro de Hemoterapia Veterinária. Site: hemovet.com.br Pets & Life – Banco de sangue de cães e gatos e Laboratório de análises clínicas veterinário Site: petsandlife.com.br Banco de Sangue Veterinário Site: bsvet.com.br Bauru Centro Veterinário de Bauru Rio de Janeiro Hemopet – Hemocentro do Rio de Janeiro Site: hemopet.net Hemoterapet.com.br Pernambuco - Recife Hospital Veterinário da UFRP (Universidade Federal Rural de Pernambuco) Site: ufrpe.br/fale Bahia- Itapetinga Polivet site: polivet-itapetininga.vet.br Salvador Banco de Sangue Veterinário Hemodog Rio Grande do Sul - Porto Alegre Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Faculdade de Veterinária da UFGS Bluts Centro de Diagnóstico Veterinário Minas Gerais - Belo Horizonte Pronto Socorro Veterinário : (31) 3422-5020 / Life Hospital Veterinário Tel:. (31) 2552-5694 / (31) 3588-5694 Uberlândia Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia Site: http://www.hospitalveterinario.ufu.br/ Paraná - Curitiba Hospital Veterinário da UFP – Universidade Federal do Paraná Site: ufpr.br/portalufpr/hospital-veterinario Londrina UEL – Universidade Estadual de Londrina e-mail: hv@uel.br Site: www.uel.br/hv É muito importante que o responsável pelo animal tenha boa vontade, seja solidário e caso o animal tenha condições, o leve para realizar doações periodicamente. Lembre-se: Uma única bolsa de sangue canino pode salvar a vida de até 3 cachorros! Fonte: http://site.amigonaosecompra.com.br/

Oi, como posso ajudar?