Febre amarela em cachorros e gatos?

Febre amarela em cachorros e gatos?

Algumas cidades do Brasil estão sofrendo com o aumento dos casos de febre amarela, uma doença transmitida pela picada de mosquitos infectados e que pode ser fatal. Em São Paulo e no Rio de Janeiro milhares de pessoas estão ficando horas nas filas dos postos de vacinação. Mas, e os animais de estimação, eles podem contrair a febre amarela? A resposta é não. Cachorros e gatos não pegam febre amarela. Caso um mosquito portador do vírus ARN, causador da doença, pique um cão, o máximo que acontecerá com ele será coceira no local. O mesmo acontece quando o inseto é transmissor da dengue. Mas isso não significa que os animais estão totalmente protegidos, outras doenças podem afetá-los.   Doenças transmitidas dos mosquitos para os animais As principais doenças transmitidas dos mosquitos para os cães e gatos são leishmaniose e dirofilariose, ambas graves. Leishmaniose: Por ser uma zoonose, doença que também é transmitida para os humanos, normalmente os animais que a adquirem são encaminhados para a eutanásia. Porém, no final de 2016 foi autorizada uma medicação para animais contaminados e recentemente uma família ganhou na justiça o direito de tratar seu cachorrinho. A contaminação acontece após a picada do mosquito flebótomo fêmea. Dirofilariose: Também conhecida como verme do coração, a dirofilariose é outra zoonose. É transmitida dela picada de mosquitos fêmeas dos gêneros Aedes, Culex e Anopheles. A maior parte dos casos está em cidades litorâneas, mas também pode ocorrer no interior. O uso de repelentes ajuda na prevenção. Meu animal está com sintomas da febre amarela, o que pode ser? A febre amarela possui sintomas comuns a outras doenças, exatamente por isso o rápido diagnóstico em humanos é tão complicado. No caso dos animais, esses sintomas indicam outras doenças, a mais comum delas é a Erlichiose, também conhecida como doença do carrapato. Diferente da babesiose, ela se aloja nos glóbulos brancos do sangue e causa febre, secreção nasal, perda de peso, letargia e sangramentos intensos. Transmitida pela picada do carrapato marrom, também pode contaminar o animal através de agulhas contaminadas e transfusões sanguíneas. A multiplicação da doença é rápida e pode ser fatal. Por isso, mesmo que animais de estimação não sejam afetados pela febre amarela, é preciso usar todas as formas de proteção contra insetos e carrapatos.   Fonte: Canaldo pet - IG  

Proteja seu pet dos mosquitos e pernilongos

Proteja seu pet dos mosquitos e pernilongos

Quando pensamos em parasitas que incomodam os nossos pets, as pulgas e carrapatos são os mais lembrados, justamente por serem os mais comuns. Mas existem outras ameaças que podem incomodar bastante os nossos pets: os mosquitos e pernilongos. O mosquito é muito ágil, pequenino, escuro com listras brancas, se reproduz em água limpa, ataca em plena luz do dia, a vítima nem sente a picada e pode transmitir a dengue, febre amarela, zika e chikungunya, doenças que tem preocupado a população nos últimos verões. Já o pernilongo prefere a madrugada, tem tamanho pouco maior, marrom e mais lento, coloca seus ovos em água suja rica em matéria orgânica e atormenta as noites de sono com seu zumbido e sua picada dolorida, que causa coceira, vermelhidão e grande incômodo. Os dois espreitam nas sombras, dentro das casas, esperando a oportunidade de se alimentar com sangue necessário para produzir seus ovos. Com a chegada do verão, acelera-se o ciclo reprodutivo e de desenvolvimento dos dois mosquitos mais urbanos do mundo: o Aedes aegypti, o já conhecido vetor da dengue, e o Culex quinquefaciatus, o pernilongo doméstico. É importante conhecer as diferenças para controlar a população dos dois insetos e eliminar seus criadouros, sejam os focos de água parada e limpa, no caso do Aedes aegypti, ou suja, no caso do pernilongo. Para evitar uma proliferação ainda maior, só com a ajuda de todos é que este controle poderá ser feito, pois ninguém escapa da ação terrível destes insetos e nossos pets sofrem ainda mais, pois não tem os repelentes e nem sabem como reclamar. Então fique atento aos sinais de incômodo do cachorro ou gato, pois as picadas podem transmitir várias doenças para nossos animais de estimação. E fica a dica: mosquitos e pernilongos atacam mesmo que o ambiente esteja limpo e desinfetado.   Os males que as picadas podem causar Muitas vezes as picadas de insetos não chegam a prejudicar, mas se forem mais intensas, poderão deixar seu animalzinho com anemia e desencadear doenças como dirofilária, leishmaniose, alergias entre outras. Uma simples coceira ocasionada por uma picada pode provocar irritação, inchaço e até causar febre, vômitos e fraqueza. O animal pode ficar em choque, com batimentos cardíacos acelerados, a respiração mais rápida e pode chegar a afetar o coração (acelerar) do seu pet. Existe também o risco dos insetos depositarem ovos de onde nascem as larvas e isso pode ser um problema grave, pois as larvas transmitidas pelos insetos entopem a cavidade cardíaca e prolifera a população de vermes, causando a insuficiência dos músculos e reduzindo o bombeamento de sangue, resultando em fadiga no animal. A vermifugação é uma forma de proteger seu animal das picadas, pois a medicação se espalha pelo organismo do animal afastando os insetos. E lembre-se de usar um desinfetante de citronela na sua casa, o Eliminador de Odores Sanol Dog Citronela limpa e desinfeta os ambientes e a citronela ajuda a espantar os mosquitos e pernilongos.   Cachorro NÃO pega dengue Apesar do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue conseguir picar outros animais, ele só transmite a doença para humanos. Por conta disso, seu cachorro ou gato não terão essa doença se forem picados por este mosquito. Mas é importante lembrar que apesar dos cães e gatos não fazerem parte do ciclo da dengue, eles fazem parte de ciclos de outras doenças gravíssimas citadas anteriormente e transmitidas por insetos. Para proteger os pets é importante fazer uso de produtos específicos para afastar os mosquitos e pernilongos e prevenir doenças. E não esqueça de fazer uma verificação semanal dos locais onde possam haver poças de água acumulada (quintais, tampas de bebidas no chão, brinquedos, calhas, resto de obras, ralos, etc) para evitar a proliferação desta ameaça. Na dúvida, peça sempre a ajuda do seu médico veterinário.   Fonte: Scientific American Brasil Colaboração Rhandia Arruda – Engenheira Química  

Oi, como posso ajudar?