Comportamento compulsivo em cães

Comportamento compulsivo em cães

A palavra compulsivo, descreve um desejo involuntário de fazer alguma coisa. Assim como acontece com pessoas, os animais também podem desenvolver transtornos compulsivos de fundo psicológico, que resultam entre outras coisas em comportamentos repetitivos. É importante compreender que estes comportamentos compulsivos, não são simplesmente uma situação incômoda, tanto para o cão quanto para sua família, mas também podem vir a prejudicar consideravelmente sua qualidade de vida. Quando um cachorro desenvolve manias como por exemplo, perseguir a própria cauda, latir de forma constante, coçar-se ao ponto de arrancar os pelos do próprio corpo é muito provável que ele esteja enfrentando algum tipo de transtorno compulsivo. Fique atento se você está vendo seu cão coçar-se de forma atípica, ou mesmo balançar as orelhas mais do que o normal. Verifique se ele acorda para repetir este tipo de comportamento estranho. Investigue se ele tem pulgas, carrapatos, alergia a picada de insetos. Faça uma checagem geral em seu corpo massageando a fim de detectar se há algo diferente em seu corpo. Muitas vezes devido a pelagem não nos damos conta se há a presença de berne ou mesmo bicheiras entre os pelos. Verifique as unhas e entre os dedinhos, veja nas dobrinhas das orelhas, busque manchas pelo corpo, cheque tudo de forma minuciosa a fim de detectar se ele tem ou não otite ou mesmo uma dermatite úmida. Como identificar se meu cachorro está lambendo, coçando ou mordendo devido a um comportamento compulsivo de fundo psicológico? As compulsões podem ser muito distintas umas das outras. Alguns perseguem o próprio rabo, alguns saltam perseguindo objetos invisíveis, alguns simplesmente latem para o nada sem conseguir parar, uns perseguem sua própria sombra, uns comem excessivamente, outros perseguem algum tipo de reflexo ou luz, alguns possuem desenvolver algum tipo de fixação por um determinado brinquedo, podendo fazer a guarda deste brinquedo e não sair do lugar por horas. Outros podem roer algo até ferir a gengiva, outros podem lamber-se de forma exagerada até fazer ferida na pele, etc. É importante que você observe que cães naturalmente desenvolvem comportamentos estranhos para nós, mas lembre-se, nem todo cão que esteja exibindo um comportamento repetitivo está enfrentando uma crise, que possa ser classificada como um comportamento compulsivo. Latir, morder, coçar e lamber, são comportamentos naturais em cachorros e emergem ao longo do dia a partir de gatilhos específicos. Desta forma, você deve observar cautelosamente seu cachorro para determinar se ele está tendo um comportamento natural ou um comportamento compulsivo. Segundo a informação de alguns veterinários e comportamentalistas, algumas raças caninas tendem a ser mais propensas a desenvolver certos distúrbios. Por exemplo, exemplares da raça Doberman, Golden Retriever e Labrador Retriever, costumam lamber-se compulsivamente ao ponto de desenvolverem dermatite por lambedura. O ato de lamber nestes cães é tão persistente que acaba causando danos à pele e até a tecidos subjacentes. Cães da raça Doberman tendem a desenvolver o habito de mastigar e lamber o flanco mais frequentemente do que outras raças. Já a raça Bull Terrier tende a perseguir objetos com mais frequência do que outras raças. Cães da raça Pastor Alemão também são considerados mais predispostos a ter compulsões de perseguir a própria cauda, chegando até a morder e mastigar suas caudas quando conseguem pegá-las, causando a perda de pelagem e até ferimentos graves. O comportamento compulsivo canino pode se desenvolver devido a diversos fatores. Às vezes os cães começam a demonstrar traços de comportamentos compulsivos sem motivo óbvio. Outros cães desenvolvem compulsões depois de ter passado por alguma condição física como um machucado ou uma ferida, ou mesmo fungos em alguma região da pele, que foi o gatilho inicial para uma compulsão, derivando mordidas ou lambedura. Alguns cães machucados quando exibem comportamento compulsivo, realmente mantém o hábito de lamber o local de uma ferida mesmo após o machucado estar completamente curado. Outro motivo que pode contribuir para um comportamento compulsivo em cães é o estilo de vida. Por exemplo, cães que vivem situações de ansiedade ou stress em sua rotina diária, são mais propensos a desenvolver tais comportamentos. Como tratar Primeiro você precisa diagnosticar qual é o problema que está desencadeando o comportamento compulsivo em seu cão. Caso ele envolva coceira, mordedura ou lambedura, fale com seu veterinário e descreva o que vem acontecendo e em quais circunstancias estes comportamentos se demonstram mais evidentes. O veterinário é a única pessoa realmente capacitada a te ajudar a descobrir o que está causando o comportamento compulsivo em seu cão. Após identificar a causa do comportamento que está transtornando seu cão, procure fazê-lo gastar energia. Passear com seu cão é sempre a primeira indicação para quase todas as perguntas que possam estar relacionas ao comportamento de seu cachorro, portanto, procure passear com ele todos os dias de forma regular e durante ao menos 20 minutos. Se seu cachorro não tem muito espaço para se exercitar, este provavelmente é o maior motivo para que você intensifique os passeios e inclua nas atividades diária exercícios como buscar e devolver a bolinha. Evite deixar seu cão sozinho por longos períodos, mantenha sempre algo com ele para que se entretenha quando você estiver fora. Varie os brinquedos, se você não puder comprar brinquedos novos, customize brinquedos para ele! Cães são seres sencientes, portanto não podem ser tratados de forma irresponsável. São como crianças e precisam de cuidados atenção e muito amor. Caso seu animalzinho de estimação apresente algum tipo de comportamento compulsivo, reavalie toda a rotina familiar a fim de investigar as causas deste problema em seu peludo. Animais precisam de espaço, não podem ser confinados e nem viver em ambientes fechados isolados do convívio com pessoas e outros animais. Cães precisam ser socializados desde pequenininhos, precisam passear regularmente, caminhadas são inerentes à sobrevivência adequada de sua espécie. Cães podem sofrer com mudanças bruscas em sua rotina diária, e isso pode ser mais visível em cães que não estão inseridos no grupo familiar e também ou que não se exercitam adequadamente. Não esqueça que o exercício regular, dosado apropriadamente, é a base de qualquer tipo de adestramento. Sempre busque o auxílio de um veterinário capacitado para avaliar as condições de saúde de seu animal de estimação, e de um adestrador especializado em comportamento canino caso seu cão apresente algum tipo de comportamento compulsivo derivado de fatores psicológicos.   Fonte: http:www.blogdocachorro.com.br

PET TERAPIA, OS ANIMAIS QUE CURAM

PET TERAPIA, OS ANIMAIS QUE CURAM

Em 1955 o Brasil já se tinha conhecimento da pet terapia, os animais que curam, na época o contato de cães e gatos adotados por uma instituição psiquiátrica já trazia certa melhora para pacientes esquizofrênicos. A relação do homem com animais vem de milênios, porém com a evolução cientifica, podemos hoje ver a quantidade de benefícios que eles trazem para nós, inclusive para nossa saúde. A Terapia Assistida por Animais (TAA) trata-se de um animal auxiliando o tratamento proposto ao paciente, ele age como co-terapeuta onde não necessariamente ele é um animal “contratado” para isso, muitas vezes o próprio animal do paciente é usado. Atualmente diversos hospitais permitem a entrada de animais, caso autorizada pelo médico, uma forma de atender à solicitação dos próprios pacientes, e trouxe um primeiro resultado benéfico, os pacientes passaram menos tempo no hospital. Além de hospitais, várias ONGs levam seus animais para centros de reabilitação, escolas, hospitais e clinicas. A terapia é utilizada para melhoria da saúde física, social, mental, emocional e cognitiva. Em geral, as instituições utilizam cães e cavalos, porém peixes, pássaros, gatos, coelhos, aranhas, cobras e até botos já foram ou são utilizados na Terapia Assistida por Animais. A TAA foi utilizada intuitivamente por William Tuke, em 1792, no tratamento de doentes mentais. A equoterapia, uma modalidade TAA, teve seus primeiros relatos como tratamento médico no século XVIII, com o objetivo de melhorar o controle postural, a coordenação e o equilíbrio de pacientes com distúrbios articulares (De PAUW, 1984). Não existe um perfil de paciente ou até mesmo de quadros clínicos que possam ser utilizados animais para o auxílio do paciente, existe, porém, alguns casos onde já se sabe que existe uma eficácia, e outros que ainda é uma incógnita. Os seguintes quadros clínicos já tiveram melhorias com o tratamento: Tratamento contra o câncer; Tratamento de doenças cardíacas; Reduz o estresse; Melhora o quadro de depressão; Ajuda no tratamento de paralisias.   Fonte: http:familia4patas.com.br

Você sabe usar acessórios sem incomodar o cão?

Você sabe usar acessórios sem incomodar o cão?

Para deixar os pets mais fofos, há vários acessórios como laços, chuquinhas, pompons, enfeites, gravatinhas, bandanas e roupinhas. Mas é importante saber usá-los sem prejudicar o bem-estar e a saúde dos bichinhos. Ficar com um lacinho sem trocar por muito tempo, por exemplo, pode incomodar, quebrar o pelo e provocar feridas. A troca de enfeites deve ser feita pelo tutor a cada dois ou três dias. Isso se o pet gostar de usar e for tranquilo. Para aqueles que não suportam acessórios, que ficam arrastando a cabeça para tirá-los, o ideal é não os utilizar e deixar os pelos soltos. Às vezes, as pessoas falam que não conseguem trocar o enfeite. Nesse caso, é melhor ficar sem do que permanecer com o mesmo laço a semana inteira. Além de embaraçar e quebrar o pelo, pode machucar o pet, o que é muito mais grave. Como trocar? Na hora de tirar o enfeite, é importante usar uma tesoura pequena para cortar o elástico, em vez de puxá-lo. Assim o pelo fica preservado e não machuca o pet. Depois, é preciso passar o pente bem devagar para desembaraçar os fios que estavam presos. Para recolocar, evite pegar o pelo da parte do canto do olho, para não deixar repuxando. Segure só o pelo do alto da cabeça e coloque o elástico com cuidado. Outra dica importante, é colocar o pente por baixo para ter certeza de que não está puxando a pele. Dicas e cuidados 1- Gravatinha Dê preferência para as gravatinhas com elástico e evite as que prendem com fita. Mas é importante ficar atento e sempre retirar o acessório após algumas horas de uso, principalmente à noite, para não machucar o pescoço do pet. O mesmo vale para as bandanas. 2- Laço Os enfeites maiores são mais fáceis de colocar. Usar apenas nos pets que estão acostumados e gostam. Para aqueles que não suportam, é melhor fazer uma franja e esquecer os acessórios. 3- Roupinha As roupinhas para cães devem enfeitar ou aquecer, mas não podem comprometer o movimento dos bichinhos. Por isso, procure escolher tecidos naturais e estilos que sejam confortáveis. 4- Tamanho Para se certificar do tamanho ideal do acessório, é preciso sempre medir três dedos entre a roupinha e o corpo do pet, principalmente, na região do pescoço. 5- Escovação A roupinha deve ser retirada toda noite, principalmente para os cães de pelo longo, para fazer a escovação e evitar a formação de nós na pelagem.   Fonte: Cães & Cia

Cuidados com cães com rugas

Cuidados com cães com rugas

Os cães com rugas são lindos. No entanto, tanta beleza implica em uma série de cuidados que vão exigir tempo e paciência. Ter a pele com essa característica tão especial pode trazer alguns problemas que, caso contrário, não apresentariam. Seguem alguns deles: Infecções: Como grande parte de sua pele está oculta, é possível que sofram com ácaros, alergias pelo calor ou mucina, secreções que podem causar problemas quando em excesso; Problemas nos olhos: Quando esses cães nascem, a pele cobre grande parte dos olhos. Por causa disso, podem desenvolver irritações e até perda de visão temporária ou permanente; A pele desses animais são um cenário perfeito para sarna: Embora o parasita da sarna viva embaixo da pele, ele sempre busca lugares úmidos para andar; Tendem a engordar: Os animais com pele enrugada têm mais tendência a ganhar alguns quilos extras. Acredita-se que o tipo de pele faz com que o corpo não acelere o metabolismo, pois se sentem aquecidos durante o inverno. Soma-se a isso o fato de o excesso de pele tornar difícil observar o ganho de peso; Por causa do trabalho feito pelo metabolismo desses cães, podem desenvolver problemas estomacais se não tiverem acesso a uma dieta equilibrada; Os cachorros enrugados têm um carpo diferente do de outros cães. Por causa disso, podem desequilibrarem-se e cair com mais frequência enquanto andam; Problemas no ânus. Como as rugas cobrem grande parte do corpo desses cães, especialmente quando são filhotes, podemos nos esquecer da higiene de partes delicadas, como o ânus. Isso pode facilitar a ocorrência de infecções. Quais cuidados devemos ter? Para evitar que seu animal de estimação tenha problemas, coloque em prática as dicas a seguir: Limpe as rugas É um passo fundamental. A cada dois dias, aproximadamente, dependendo da frequência com que seu cão sai para a rua ou da convivência com outros animais, limpe o interior das rugas com lenços de bebê ou com algum produto especial. Com isso, você eliminará quaisquer restos de poeira, sujeira ou outras substâncias que possam causar problemas a longo prazo. Quando o fizer, afaste as rugas dos olhos por alguns segundos, para ver se não estão causando alguma irritação e para que o cachorro tenha uma visão mais clara. Não se esqueça de prestar atenção especial para as regiões mais sensíveis, como ouvidos, ânus e genitais. Examine o animal As rugas desses cães são o lugar perfeito para pulgas e parasitas, já que são úmidas, escuras e estão longe de nossa visão. Examine por entre as rugas e busque qualquer “inquilino” não autorizado que tenha se escondido na pele de seu animal. Lembre-se que, embora existam produtos específicos, você deverá manter as rugas do cão levantadas até que sequem. A umidade desses produtos sob a pele poderá provocar irritações. Ofereça uma dieta equilibrada Rações de boa qualidade contém todos os nutrientes necessários para que seu pet se mantenha saudável e no peso ideal. Além disso, comprar alimentos específicos para esse tipo de cão também evita o desenvolvimento de problemas estomacais. Desparasite o animal Se a desparasitação é importante em todos os cachorros, nessas raças é mais ainda devido ao estômago mais delicado. Não se esqueça de desparasitar o seu cão com a frequência correta, para evitar problemas maiores. Ter um animal de estimação é uma grande responsabilidade para todos nós. Mas quando se trata de raças especiais como essa, precisamos ficar atentos aos cuidados com cães com rugas. Com a devida atenção de nossa parte, eles ficarão felizes e saudáveis. Fonte: https://meusanimais.com.br/  

Como seu cachorro dorme?

Como seu cachorro dorme?

Todos os cães passam a maior parte de seu tempo dormindo. Eles precisam de mais tempo de sono que os humanos. Depois de adultos passam entre 12 e 15 horas dormindo, enquanto são filhotes, podem chegar a dormir até 18 horas. Sempre ouvimos que a linguagem corporal fala muito sobre nós. Mas você sabia que isso se aplica também aos cachorros? Veja o que cada posição diz sobre a personalidade do seu dog! De lado: São cães que estão em uma situação cômoda e seguros de si. São alegres, brincalhões, fiéis e despreocupados. Patas esticadas e com a barriga para baixo: Os pets que dormem assim costumam ter uma personalidade extremamente forte e energia de sobra, além de serem muito animados. Encolhidos: É uma das posições mais comuns, costuma estar presente em pets dóceis e que não dão problemas no dia a dia. Barriga para cima, patas abertas: É sinal de pet independente, relaxado e muito autoconfiante! Esses cães gostam de ambiente familiar e de muitas brincadeiras. De barriga para baixo com as patas para trás: Essa posição é normal em uma fase prévia do sono em cães agitados, aventureiros e dóceis. Tire uma foto do seu pet dormindo e conta pra gente com qual posição ele mais se identifica!   Fonte: Planet Dog Resort

Oi, como posso ajudar?